domingo, 22 de abril de 2018

Declaração de direitos do homem e do cidadão - 1789


Declaração de direitos do homem e do cidadão - 1789


Os representantes do povo francês, reunidos em Assembleia Nacional, tendo em vista que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos Governos, resolveram declarar solenemente os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que esta declaração, sempre presente em todos os membros do corpo social, lhes lembre permanentemente seus direitos e seus deveres; a fim de que os atos do Poder Legislativo e do Poder Executivo, podendo ser a qualquer momento comparados com a finalidade de toda a instituição política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que as reivindicações dos cidadãos, doravante fundadas em princípios simples e incontestáveis, se dirijam sempre à conservação da Constituição e à felicidade geral.

Em razão disto, a Assembleia Nacional reconhece e declara, na presença e sob a égide do Ser Supremo, os seguintes direitos do homem e do cidadão:

Art.1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.

Art. 2º. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade a segurança e a resistência à opressão.

Art. 3º. O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.

Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.

Art. 5º. A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.

Art. 6º. A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.

Art. 7º. Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.

Art. 8º. A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.

Art. 9º. Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.

Art. 10º. Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.

Art. 11º. A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei.

Art. 12º. A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública. Esta força é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.

Art. 13º. Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades.

Art. 14º. Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a coleta, a cobrança e a duração.

Art. 15º. A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.

Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.

Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indenização.

In Textos Básicos sobre Derechos Humanos. Madrid. Universidad Complutense, 1973, traduzido do espanhol por Marcus Cláudio Acqua Viva. APUD. FERREIRA Filho, Manoel G. et. alli. Liberdades Públicas São Paulo, Ed. Saraiva, 1978.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

BOMBA!!! CGU vai descer em Viana nesta segunda-feira

Rapá, pessoal tá em polvorosa na Administração Municipal de Viana.

Ocorre que a CGU possui um sistema que faz um sorteio das cidades e órgãos que receberão a visita das equipes de campo responsáveis pela verificação da aplicação das verbas oriundas dos repasses Federais. Frise-se que a CGU é órgão da Administração Federal, e tem toda legitimidade para verificar in loco o que está sendo feito com a grana que a própria união encaminha aos municípios.

Rapá e num é que no sorteio último a cidade de Viana foi contemplada.

A visita se dará na Educação, Saúde e no Palacinho da Praça Ozimo de Carvalho, e será na segunda-feira.

O que eu sei é que tem gente no calmante já, é gente sem dormir, é gente se escondendo, é gente providenciando organizar documento pra todo lado, é um desespero só.

Calma galera, num tá tudo sendo feito direitinho, com a verba sendo aplicada direitinho, tudo nos conformes como manda o figurino!!?? Então pra que mesmo esse desespero todo.

Olha, só sei é que tá faltando até calmante em algumas farmácias da cidade.

O que sei também, e é preciso se fazer justiça em nunca usar de generalizações, é que muitos profissionais, certo eu que a maioria, que estão trabalhando nessa administração estão sim muito tranquilos pois cumprem seu papel com maestria. E que bom seria se todos assim o fizessem. Problema são algumas peças incompetentes, incapazes e ineptos que ali estão, estes com propósitos nada republicanos.

A esses, a situação é nada confortável mesmo.

E pior, tem gente até culpando o coitado do velho Chico. Rapá, larguem o velho de mão, o cara tá mais pra um morto vivo, anda pela cidade sozinho ou quase sozinho, apenas uns 3 gato pingado incompetente a cercá-lo, parecendo mais um monte de espírito zombeteiro, cruzes!! 

É isso gente, cuidado, e boa sorte!!